SÍMBOLOS DO MUNICÍPIO

                                                                             BRASÃO DE ARMAS

 

PRIMEIRO BRASÃO DE ARMAS

Segundo o Dr. Lauro Ribeiro Escobar, Presidente do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito de São Paulo em 19 de novembro de 1889, ao reflexo do golpe do dia 15, que proclamara o regime republicano, foram instituídas as Armas e a Bandeira da então República dos Estados Unidos do Brasil. As Armas, elaboradas pelo litógrafo alemão Luís Gruder, empregado da Casa Laemmert & Co., hábil desenhista de marcas de cigarros, como assinala Clóvis Ribeiro, mas sem condições para se abalançar a um projeto de tal ordem. Sem embargo de tais circunstâncias, aquelas Armas vieram a inspirar as do Estado do Espirito Santo, criadas em 1909, em uso até os dias de hoje, as do Estado de Minas Gerais, criadas em 1894, as do Estado de Santa Catarina, em 1895, ambos igualmente em uso até o presente e os do Estado do Paraná, objeto de lei em 1905 e misericordiosamente substituídos. Na esteira dos Estados, vieram diversos Municípios, impacientes por afirmar seu republicanismo, entre os quais se incluiu o então Município de Belém do Descalvado, que, como não poderia deixar de ser, introduziu pequenas alterações. Em se tratando de Estema, tão distante da perfeição heráldica como são as Armas Republicanas, sua descrição há de padecer, exigindo algum elastério da precisa linguagem heráldica: “escudo circular de ouro, com bordadura de blau, perfilada de prata, carregada de dezenove estrelas deste; brocante sobre o escudo, um caduceu de prata e uma cornucópia ao natural espargindo suas benesses, passados em aspas, o todo, por sua vez, brocante sobre estrela de cinco pontas, partida-gironda de sinople e de ouro, bordada de duas tiras, de blau a interna e de prata a externa, por sua vez brocante sobre uma espada partida de ouro e de sinople, guardas de blau perfiladas de prata e carregadas ao centro de uma estrela deste, tendo como suportes um ramo de cafeeiro, folhado e frutado, à destra, e um ramo de tabaco, folhado e florido à sinistra, ambos ao natural, postos em diadema e atados de blau e de goles, o conjunto sobre um resplendor de blau, cujos contornos formam uma estrela de vinte pontas; em listel de blau, brocante sobre o punho da espada, os dizeres, de prata, Camara Municipal de Belém do Descalvado.

 

SEGUNDO BRASÃO DE ARMAS

-  Lei nº 28, de  05/11/1956 do Prefeito Dr. Jayme Regallo Pereira (idealizado pelo heraldista Salvador Thaumaturgo).

            Cuidando de um ato oficial, necessário à vida democrática e representativa do Município, o Vereador Sr. Mário Joaquim Filla, apresentou indicação, na legislatura 1951-1955, a fim de que todas as providências necessárias fossem tomadas, visando, obrigatoriamente, dotar o Município do seu respectivo Brasão de Armas, medida que, após a redemocratização do país, já fora executada por numerosos municípios brasileiros. O início da feitura dos desenhos, concepção e todo conjunto heraldicamente imprescindível, alcançou a legislatura 1956-1959, em cujo decorrer do ano legislativo de 1956, numerosos estudos, emendas e proposições se fizeram, até a sessão extraordinária da noite de 31 de outubro daquele ano, ocasião em que com a presença dos vereadores, senhores Vitório Domingos Sabongi, Presidente; João Francisco Ravasi, Clovis Faria Ferreira, Deolindo Zaffalon, José Prospero Puoli e Mário Joaquim Filla, o projeto original, de procedência do Executivo, logrou a esperada aprovação. O Município de Descalvado, portanto, acabava de conseguir a estruturação do seu escudo oficial,, medida de inteira necessidade, para sua aplicação nos atos e documentos oficiais da municipalidade, bem como para a sua identificação histórica.

            Atendendo, com inteira felicidade, tanto a descrição física do Município como, também, imprimindo realce à sua formação católica, o Brasão de Armas de Descalvado, pela constituição e cores, oficialmente evoca, na flor-de-lis, o culto à Nossa Senhora, Padroeira da Cidade, sob a expressão mariana de Nossa Senhora do Belém. O azul do campo simboliza o céu, o clima ameno do Município e por analogia, a crença religiosa dos munícipes. Na ponta, o mantel de ouro representa o pico do Morro do Descalvado que emprestou sua denominação ao Município e à  Cidade. A direita e à esquerda, os ramos de café frutado relembram  que a cafeicultura foi a base da formação social e do progresso do Município. A prata do listel simboliza a pureza, a lealdade de propósitos, a fé inabalável daqueles que vivem sob a proteção de Nossa Senhora do Belém. O mote, que é uma referência à cidade de Belém, na Judéia, pequena em tamanho mas tornada grande, histórica e religiosamente, pelo nascimento de Cristo, aí, ocorrido; assenta bem para com Descalvado, que nasceu Freguezia de Nossa Senhora do Belém do Descalvado; que foi posteriormente, Município e, também Comarca do Belém do Descalvado; e que para seus filhos e seus habitantes, jamais será a menor, entre as outras, embora possa ser pequena materialmente. O dístico sem sobra de dúvida reflete o nobre povo descalvadense: - NEQUAQUAM MININA ES - “De maneira alguma és a menor”.

 

TERCEIRO BRASÃO DE ARMAS

Lei nº 233 de 30/07/1974 do Prefeito Dr. Tomás Vita (modificação feita pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos).

            Descrição Heráldica:

            Escudo redondo, de blau (azul), com natel de ouro encimado por uma flor de liz do mesmo. O escudo é encimado por coroa mural de prata, com oito torres, suas portas abertas de goles e tem como suportes, dois ramos de cafeeiro folhados e frutados ao natural. Listel de blau, com a divisa “NEQUAQUAM MINIMA ES”  em letras de ouro.

            O brasão de Armas tem a seguinte interpretação:

            I - O escudo redondo, ou ibérico, era usado em Portugal à época do descobrimento do Brasil e sua adoção representa homenagem do Município de Descalvado aos primeiros colonizadores e desbravadores da nossa Pátria.

            II - A cor blau (azul), tem  o significado de justiça, formosura, doçura, nobreza, recreação, vigilância, serenidade, constância, firmeza incorruptível, dignidade, zelo e lealdade, atributos de administradores e munícipes, que buscam, com dignidade e constância, o progresso do Município.

            III - O mantel evoca no Brasão de Armas o Morro do Descalvado, do qual o Município recebeu a denominação.

            IV - O metal ouro, tem na Heráldica o sentido de riqueza, esplendor, glória, nobreza, poder, força, fé, prosperidade, soberania e mando.

            V - A flor de liz é representativa de Nossa Senhora e lembra a Santíssima Padroeira do Município, Nossa Senhora do Belém, assim como o primitivo topônimo, Nossa Senhora do Belém do Descalvado.

            VI - A coroa mural é o símbolo da emancipação política, e, de prata, com oito torres, das quais apenas cinco estão aparentes, constitui a reservada às cidades. As portas abertas proclamam o caráter hospitaleiro do povo do Descalvado e a cor goles (vermelho), na posição em que se encontra na coroa mural e por ser no Brasil a indicativa do Direito e da Justiça, estará a afirmar que Descalvado é cabeça de Comarca, como a dizer: “Dentro destas portas encontrareis a Justiça”.

            VII - Os ramos de cafeeiro, afirmam a fertilidade das terras generosas de Descalvado e lembram que a cafeicultura foi a base da formação social e do progresso do Município.

            VIII - A divisa  “NEQUAQUAM MINIMA ES” (DE MANEIRA ALGUMA ÉS A MENOR), extraída das Sagradas Escrituras ( Livro de Miqueias, Capítulo 5, Versículo 2), se refere à minúscula cidade de Belém, na Judéia, tornada grande sob o ponto de vista histórico e religioso, por ter sido o berço de Jesus, referindo-se também ao nosso Município, que, não sendo de grandes proporções, nem por isso é diminuto, sendo sensível sua contribuição para o progresso do Estado e do País. (Dr. Lauro Ribeiro Escobar do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos).

            Descrição popular:

            Na flor de liz, é evocado o culto a Nossa Senhora, a Nossa Senhora do Belém, sob cuja invocação erigiu-se a capela inaugural, em 8 de setembro de 1832. O azul do campo simboliza o límpido céu, o clima ameníssimo do Município. O mantel de ouro representa o pico do Morro do Descalvado, que emprestou a sua denominação à cidade. Os ramos do café frutado relembram que a cafeicultura foi a base da formação social e do progresso do Município. A divisa inferior, contém os dizeres “NEQUAQUAM MINIMA ES” ( DE MANEIRA ALGUMA ÉS A MENOR), lembra o quanto foi grande Descalvado em seu passado, o quanto promete do presente e quão grande poderá ser no futuro, graças ao espírito ordeiro de seus filhos, à operosidade e idealismo destes, à feracidade de seu solo e ao crescendo de sua indústria, de seu comércio e de sua agropecuária. (Prefeito Dr. Jayme Regallo Pereira quando da aprovação da lei nº 28 de 5 de novembro de 1956 que introduziu o Brasão de Armas do Município)

 

BANDEIRA DO MUNICÍPIO – (Lei nº 233 de 30/07/1974 do Prefeito Dr. Tomás Vita  - idealizada pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos).

            Assim se descreve a bandeira:

            Retangular, partida. O primeiro de branco, tendo ao centro o Brasão de Armas e bordadura azul. O segundo de amarelo, com cinco flores de liz de azul, postas em sautor.

            Tem as proporções da Bandeira Nacional, ou seja, 14 (quatorze) módulos de altura, por 20 (vinte) módulos de comprimento. A bordadura do primeiro quartel, tem 1,5 (um e meio) módulo e o Brasão de Armas 5 (cinco) módulos de altura. (Dr. Lauro Ribeiro Escobar do Conselho Estadual de Honrarias e Méritos).

 

DO USO DOS SÍMBOLOS DE DESCALVADO (Lei 233 de 30/07/74 do Prefeito Dr. Tomás Vita) :

 

            I - Obrigatoriamente

a) - nos documentos, demais papéis e correspondência oficial;

b) - no gabinete do Prefeito Municipal e na sala das sessões da Câmara de Vereadores;

            II - Facultativamente

a) - nas fachadas dos edifícios públicos;

b) - nos veículos oficiais;

c) - nos locais onde se realizem festividades promovidas pela Municipalidade.

            III - Mediante autorização do Prefeito:

Poderão os símbolos de Descalvado ser reproduzidos em distintivos, selos, medalhas, adesivos, flâmulas, bandeirolas, objetos artísticos ou de uso pessoal, em campanhas cívicas, assistenciais, culturais ou de divulgação turística.

            IV - É vedada a utilização dos símbolos:

Em propaganda comercial ou política, bem como sua apresentação em locais incompatíveis com o decoro que aqueles é devido.

            V - Das reproduções:

Deverão obedecer as proporções e cores originais, ficando arquivados na Prefeitura Municipal, exemplares de seus símbolos, destinados a servir de modelo.

Para a reprodução monocromática, é obrigatória a representação de seus metais e cores de acordo com a convenção heráldica internacionalmente aceita.

 

HINO DO MUNICÍPIO DE DESCALVADO (Lei nº 309, de 15/06/1976 do Prefeito Dr. Tomás Vita).

            Letra do poeta, romancista, ensaísta e historiador descalvadense Prof. Gerson Álfio De Marco (07/11/1913-11/11/1977)

            Música do  arranjador,  maestro e músico descalvadense José Carlos Tallarico Adorno nascido a 10/12/1950.

            A primeira execução do hino, foi em residência do Sr. Arlindo Bellini, à rua José Bonifácio, 749. Seu filho Sílvio Bellini ao piano, acompanhou o coral constituído por Ruben de Oliveira Camargo, Maria Ângela Villa, Ana Lúcia Bellini e Leonice Chinelatto, execução esta que foi gravada por Pedro Gaspar.

A primeira execução orquestral aconteceu em baile realizado nos salões do Clube Esportivo e Recreativo Descalvadense (CERD) , na noite de 13 de novembro de 1976. Fê-lo a orquestra “Musical Atlântico Show”, de São Paulo e do qual participava, então, o autor da música, José Carlos Tallarico Adorno.

A primeira execução oficial do Hino de Descalvado foi no dia 1º de fevereiro de 1977, no recinto da Câmara Municipal na posse do Prefeito Municipal Dr. Mauro Benedito de Lima. Executou-o com brio e sob a emoção geral dos presentes a Corporação Musical Santa Cecília, regida pelo Maestro José Machado.

 

Letra:

1ª ESTROFE

Tu começas com passos de ousados,

Despertando o porvir no teu chão,

Na manhã dos limites traçados,

Na epopéia rural da expansão;

E, do início audaz do café,

Ao presente de sumo explendor,

Sempre a mesma couraça de fé,

Sempre o mesmo fecundo labor.

 

ESTRIBILHO

Recebe ó Descalvado,

A nossa de devoção,

No instante consagrado

A tua exaltação.

 

2ª ESTROFE

Forte gente de cívico brilho,

Coração a pulsar, cada instante,

Por São Paulo, num culto brasílio;

Pela Pátria, com fé bandeirante,

Neste solo em que sempre floresces,

Pujantissimamente feraz,

Trabalhando rebanhos e messes,

Trabalhando os misteres da paz.

 

ESTRIBILHO

Recebe ó Descalvado,

A nossa devoção,

No instante consagrado

À tua exaltação

 

3ª ESTROFE

Pela benção de tua beleza

E o perene da festa floral;

E por tua marcante nobreza

E por esse acolher fraternal,

Indo avante, fiel ao passado

E fazendo o que torna maior,

Entre todas, não és, Descalvado,

De maneira nenhuma, a menor.

 

ESTRIBILHO

Recebe ó Descalvado,

A nossa devoção,

No instante consagrado

À tua exaltação

 

Explicação do hino pelo autor da letra Prof. Gerson Álfio De Marco:

           

“Hino de Descalvado, meu trabalho de amor por meu torrão natal, na alegria de fazê-lo, para cantá-lo. Tentarei explicá-lo. Nos versos iniciais, a história;

Tu começas com passos de ousados,

Despertando o porvir no teu chão,

Nas manhãs dos limites traçados,

Na epopéia rural da expansão.

É começar o hino, com os começos do município, audazes desbravadores, plantando o futuro, fixando-se na terra ignota e inóspita. Demarcando suas posses e participando da conquista total do território, por força do lazer agrário; e, agrário, cafeicultor. E, cafeicultor, preparando o surgimento do povoado que centralizaria a unidade municipal futura. E, percorrendo ainda a história, o homem; o homem, que a fez.

E do início audaz do café

Ao presente glorificador,

Sempre a mesma couraça de fé,

Sempre o mesmo fecundo labor.

O homem de ontem e de hoje, fé cristã e fé no porvir do rincão; trabalho, frutuoso trabalho, indeclinável, no tempo. Uma referência especial ao sexto verso da estância: Ao presente glorificador. Muito propositadamente, eu quis conjugar ao substantivo presente o adjetivo glorificador, à primeira vista, algo longo para um verso cantável (cinco sílabas fonéticas e cinco sílabas métricas). Poder-se-ia compor o verso com mais palavras e com uma a receber o impacto da sexta cadência, em seu centro tônico. Mas eu quis dar uma impressão de durabilidade ao verso pertinente ao hodierno, introduzindo, na unidade, o longo adjetivo, durando bastante no verso. No estribilho, há um ofertório: a oferta da devoção do descalvadense (nato ou de eleição) à terra e no momento em que é ela exaltada, através da música e da poesia. A segunda estrofe, quer enaltecer a gente e a terra.

A gente:

Forte gente, de cívico brilho;

Coração a pulsar, cada instante,

Por São Paulo, num culto brasílio;

Pela pátria, com fé bandeirante;

A terra:

Nesse solo em que, sempre floresces,

Pujantissimamente feraz,

A gente, outra vez:

Trabalhando os rebanhos e as messes,

Trabalhando os misteres da paz.

Aceno ao civismo do descalvadense (respeito, nato e de eleição); que é um coração a palpitar por São Paulo, brasilicamente; e, concomitantemente pelo Brasil, paulistamente. E, no labor agropecuário que foi, é e será sempre o do município, balurtando-o; e os misteres da paz, todas aquelas ocupações de criar e recriar e que vão da máquina à cátedra, do engendrar e do fazer; do servir, do dirigir, do escudar...”

 

HINO DE SAUDAÇÃO A DESCALVADO

            Letra do poeta descalvadense Martinho Vieira Lício;

            Música do Prof. Rubens Parada, Maestro da Corporação Musical de Porto Ferreira e professor de música do Ginásio Estadual de Descalvado.

 

Descalvado torrão, pois paulista

Ladeado de grande beleza;

O teu nome é deveras conquista,

No cenário da grã natureza.

 

Estribilho

 

Salve, Salve Descalvado

Cidade mui cativante,

O teu nome é bem lembrado

Por todo o teu visitante.

 

Estribilho

 

O café demonstrou teu valor,

Através este chão brasileiro;

Colocou-te no rol produtor,

Em um nível, portanto, altaneiro.

 

Estribilho

 

O cultivo das terras, agora,

Junto às granjas, em fase bem grande,

O mercado que é teu mais se ancora

E o setor mencionado se expande.

 

Estribilho

 

Pelo estudo, o teu grau cultural,

Vai crescendo num ritmo feliz,

De onde surge um imenso fanal,

Ao progresso de nosso país.

 

Estribilho

 

Vens doando ao Brasil, prontamente,

Muitos filhos fiéis à ciência;

De tal modo desponta fremente,

A cultura com sua vivência.

 

Estribilho

 

É setembro, com grande alegria,

Bem lembrado por este teu povo;

Sendo o oito, portanto, o tal dia,

Despontando na história, pois, novo.

 

Estribilho

 

HINO DA PADROEIRA - 29/12/1949 

            Letra: Dr. Francisco Xavier Machado, Juiz de Direito em Descalvado de 1933 a 1937, tendo depois aqui, fixado residência;                              

            Música: Profª. Adalgiza de Almeida Ramalho professora do Grupo Escolar Coronel Tobias.

 

Rainha da Humanidade,

Vós sois, Maria, também,

Padroeira desta Cidade,

Virgem Santa de Belém.

 

Vosso amor é luz na vida,

Estrela que o céu mantém,

Salve Rainha querida!

Salve Estrela de Belém.

 

Nos vossos braços reluz

Toda a grandeza do Bem.

O vosso filho Jesus,

Virgem Santa de Belém.

 

Rogai por nós todo o dia,

Da vida os males provém.

Salvai-nos deles, Maria,

Salve Virgem de Belém.

 

Quem Vos despreza entre as flores?

Não há no mundo ninguém?

Salve Senhora das Dores!

Salve Santa de Belém!

 

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