CONHEÇA O AUTOR DE

“CONHEÇA DESCALVADO”

 

Nome: Luiz Carlindo Arruda Kastein

Filiação: Carlindo Boller Kastein e Francisca Carolina Arruda Kastein

Pai de: Aline e Alan

Avô de: Felipe Augusto,  Marcela e Lucas

Profissão: Funcionário público municipal há 24 anos

Local de trabalho: Câmara Municipal de Descalvado

Outras atividades: Proprietário da Drogaria Central e da Escola de Datilografia Descalvado

Qual a razão de seu interesse pela pesquisa histórica de Descalvado?

Desde criança fui dado a pesquisas. Quando estudante em uma das Feiras de Ciências acabei descobrindo um cemitério indígena no bairro da Aurora. Havia encontrado nossos ancestrais, foi o primeiro passo em busca da história de Descalvado.

O acervo de fotografias organizado por você foi conseguido de que maneira?

Inicialmente através de cópias ampliadas de fotos  pesquisadas em jornais antigos. Depois a própria população passou a contribuir trazendo outras fotos que enriquecem um acervo, hoje de quase 1.000 fotografias.

O que o inspirou a escrever “Conheça Descalvado”?

                Reunir numa coletâneas artigos e pesquisas para que as gerações futuras tenham uma fonte de consultas da nossa história.

Toda a documentação histórica da Câmara se encontra preservada?

Grande parte, mas existem documentos importantes como a escritura original de doação de terras por José Ferreira da Silva e sua mulher que se encontram extraviados, possivelmente em Rio Claro, Município a qual Descalvado pertenceu antes de sua Emancipação Política.

O que mais o incomoda em seu trabalho na Câmara?

O desinteresse das autoridades municipais pela criação do “Arquivo e Museu Municipal”. Muitos documentos e objetos que são parte integrante de nossa história, acabam por se perder, por não possuirmos lugar adequado para sua guarda.

O que falta em Descalvado?

No meu ponto de vista de pesquisador, uma Fundação Educacional, que administraria tudo que fosse relacionado a cultura.

Os sonhos que você tem. Quais são? Profissionais e pessoais?

                Por mais de vinte anos coordenei o Serviço Municipal de Televisão, assim gostaria de integrar a Fundação Educacional, na área de comunicações, onde lutaria pela obtenção de uma rádio e televisão comunitária, que com toda certeza viria prestar excelentes serviços à nossa população.

O que você gostaria de “reparar” ou “reviver” na sua vida?

                Reparar talvez não. Mas reviver, com toda certeza, seriam as viagens que organizeis por tantos lugares, com tantas pessoas amigas e queridas, muitas delas que já deixaram nosso convívio. Foram experiências inesquecíveis...

O que é felicidade para você?

Paz interior.

Acha importante viver o momento?

                Cada segundo como se fosse o último.

Quando você perde o controle?

                Acho que ainda não perdi.

Como encara o envelhecer?

                Não encaro, enfrento... não há como fugir a regra.

Do que tem medo?

                De  sentir medo.

O que não gostaria de perder?

                A companhia de Vera que com seu jeito especial de ser, mostrou que os sonhos só envelhecem quando se perdem os motivos.

Tem alguma coisa que o irrita profundamente?

                Computador, que de tão sofisticado acaba deixando a gente na mão, forçando-nos às vezes a recorrer à velha “Remington”.

O que nunca faria para sobreviver?

Política.

É otimista?

                Quase sempre.

Místico?

                Já fui muito espiritualista, hoje fico com os pés um pouco mais na terra.

Coleciona alguma coisa?

                Relógios, para não ver o tempo parar.

Manias você tem?

                De que tudo funcione.

É pontual?

                Sempre fui, tenho por norma chegar sempre adiantado.

Nota dez. Para quem?

                Para os que vivem para servir..

E zero?

                Não seria eu a atribuir nota tão baixa.

Gostaria de fazer uma pergunta para alguém?

                Para Pôncio Pilatos: Por que lavou as mãos do sangue de um justo, omitindo a justiça?

Descalvado tem um personagem símbolo?

                Monsenhor Canônico, impossível imaginar Descalvado sem o Padre José.

Que assunto não agüenta mais?

                As promessas políticas.

Que livro recomendaria?

                “O maior vendedor do mundo” de Og Mandino, que desenvolve, com a sua singular inspiração o belo pensamento expresso em sua contra capa: “Em realidade, somos mais do que conhecemos de nós próprios e, com freqüência, ouvimos sair de nossos lábios coisas que não acreditávamos ser capazes de dizer.”

Qual seu escritor preferido?

                Jorge Amado, por retratar com tempero especial a gente e os costumes brasileiros.

Um filme inesquecível.

                Candelabro Italiano com Troy Donahue,  Angie Dickinson e Suzanne Pleshette, filmado na belíssima  Itália de 1962, tendo como fundo musical a célebre canção Al di lá.

Uma música

                “Detalhes” na voz de Roberto Carlos.

Um ator - Uma atriz

    Paulo Gracindo pela novela “Os ossos do Barão” 

    Meryl Streep pelo filme “As pontes de Madison”

Um cantor - Uma cantora

                Sergio Endrigo  pela canção “Io che amo solo te”

    Joana cantando Lupicinio Rodrigues

Uma frase

                “Só se descobre o caráter de uma pessoa, quando ela sobe ao poder.”

 

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